O objetivo deste post é comentar brevemente o interessantíssimo artigo “O enigma de Shakespeare”, publicado na revista Despertai! de 8 de agosto de 1988, páginas 22 a 24. O texto pode ser lido em aproximadamente 10 minutos e está disponível gratuitamente neste link:
O enigma de William Shakespeare — Revista Despertai
Principais pontos do artigo
Logo no início, o artigo destaca que William Shakespeare é considerado por muitos o maior dramaturgo (ou seja, autor de peças teatrais) da história. Suas obras continuam sendo encenadas no mundo todo e traduzidas para dezenas de idiomas. Vale lembrar que sua produção vai muito além de Romeu e Julieta — há um verdadeiro universo de peças e personagens a serem explorados.
No entanto, o texto também apresenta uma curiosa controvérsia: será que foi mesmo Shakespeare quem escreveu todas essas obras? Para alguns estudiosos, isso ainda é um enigma.

O motivo principal dessa dúvida está na riqueza de conteúdo de suas peças. O autor demonstra conhecimento detalhado de áreas como direito, medicina, guerra, navegação, etiqueta da corte, línguas clássicas e religião. Além disso, suas obras contêm centenas de referências bíblicas — segundo uma edição anterior da revista Despertai, mais de mil. Diante disso, muitos se perguntam: como um homem com formação modesta, vindo do interior da Inglaterra, poderia dominar tantos temas?
Essa aparente contradição levou alguns a sugerirem que Shakespeare poderia ter sido apenas um nome de fachada, usado para ocultar a identidade de um ou mais autores — entre eles, nomes como Francis Bacon, o conde de Derby e até mesmo a rainha Elizabeth I são mencionados em teorias alternativas. Há também quem defenda que ele talvez tenha editado ou adaptado textos de outros escritores.

Apesar disso, o artigo lembra que muitos estudiosos sérios acreditam firmemente que William Shakespeare foi o verdadeiro autor de suas obras. A Nova Enciclopédia Britânica, por exemplo, afirma que “nenhum importante erudito shakespeariano duvida da autenticidade de sua autoria”. Ainda assim, a dúvida persiste, e talvez o enigma jamais seja completamente resolvido.
Por que eu gostei do artigo
Gostei porque, mesmo sendo um texto curto — dá para ler em menos de 10 minutos — ele consegue destacar a importância da obra de Shakespeare e despertar no leitor a vontade de conhecer melhor esse autor tão prestigiado.
Outro ponto positivo é o estilo de escrita leve e acessível, sem abrir mão da precisão e do rigor das fontes utilizadas — como a já citada Nova Enciclopédia Britânica. Isso dá mais credibilidade ao texto e facilita a leitura para qualquer público, inclusive estudantes.
Algumas informações apresentadas na revista me chamaram bastante a atenção. Por exemplo:
Um cidadão bem instruído usa em média 4 mil palavras no dia a dia. Já Shakespeare usou cerca de 21 mil palavras em suas obras! Outro dado curioso: nenhum manuscrito original das peças de Shakespeare foi encontrado até hoje, e nem mesmo livros foram mencionados em seu testamento.

Também achei interessante saber da forte presença de citações bíblicas nas peças, algo que, sem dúvida, contribuiu para o estilo elevado e reflexivo de sua escrita.
Recomendo, portanto, a leitura completa do artigo, disponível gratuitamente no link abaixo. Em breve, novos posts aqui no blog vão explorar as peças de Shakespeare, que é tido por muitos como o “supremo gênio da palavra”.
O enigma de William Shakespeare — Revista Despertai
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