Pular para o conteúdo

Resenha: filme A vida é bela

SOBRE O FILME

Imagine um filme capaz de fazer você rir e chorar na mesma medida. Esse filme é A Vida é Bela, uma produção italiana de 1997 que encantou o mundo. Dirigido e estrelado por Roberto Benigni, o longa mistura comédia e drama com muita sensibilidade .

Qual é a história?

O enredo se passa na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Na primeira parte, conhecemos Guido, um judeu carismático e sonhador que se apaixona pela professora Dora. Com seu jeito espontâneo e bem-humorado, ele conquista o coração dela. Os dois se casam e têm um filho, Giosuè. Tudo parece um conto de fadas.

Na segunda parte, a narrativa toma um rumo dramático: Guido e o filho são levados para um campo de concentração nazista. Dora, embora não seja judia, insiste em acompanhá-los para não se separar da família. Em meio ao horror, Guido usa a imaginação para proteger o filho — ele convence o menino de que estão participando de um grande jogo e que, se seguirem as regras, o prêmio será um tanque de guerra de verdade.

Clique na imagem para alugar o filme no Prime Vídeo.

Por que esse filme fez tanto sucesso?

A Vida é Bela foi aclamado por público e crítica. A maneira criativa e comovente de abordar um dos períodos mais sombrios da história humana tocou profundamente as pessoas ao redor do mundo.

O filme recebeu diversos prêmios importantes, incluindo três Oscars em 1999:

  • Melhor Ator para Roberto Benigni
  • Melhor Trilha Sonora;
  • Melhor Filme Estrangeiro.

Uma curiosidade que marcou o público brasileiro: A Vida é Bela venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro superando Central do Brasil, um dos filmes feitos no Brasil mais elogiados da história. Foi uma disputa emocionante e memorável. (Em breve, publicarei um post dedicado a Central do Brasil também!)

O ótimo filme brasileiro Central do Brasil disputou o
oscar de melhor filme estrangeiro com A vida é Bela.

POR QUE EU GOSTEI DO FILME

Uma das razões pelas quais gostei tanto do filme foram as lições profundas que ele transmite.

A primeira delas é sobre o amor de um pai. Guido enfrenta o medo, a fome e o desespero, mas sacrifica tudo para proteger seu filho, criando uma barreira emocional contra o terror que os cerca. Seu amor incondicional contrasta com a frieza e a desumanidade dos guardas nazistas.

Outra lição é sobre o poder da imaginação e da esperança. O filme mostra que esperança não é negar o sofrimento, mas encontrar um propósito mesmo na escuridão. A mensagem do título, A Vida é Bela, não quer dizer que a vida é sempre alegre, mas que ela pode ser bela apesar da dor.

Destaco ainda a ótima atuação de Roberto Benigni, que transita com maestria entre o comediante encantador do início e o herói trágico do final. O roteiro nos envolve desde o início: ao despertar nossa empatia pela família, a primeira parte prepara o terreno para que o sofrimento vivido na segunda seja sentido de forma ainda mais profunda. E a trilha sonora é inesquecível, elevando as emoções e se encaixando perfeitamente com cada momento da trama.

A Vida é Bela é, portanto, um filme que recomendo com entusiasmo. Diferente de muitos filmes de guerra que se concentram na brutalidade, ele destaca a resiliência humana. A obra nos lembra que, embora não possamos controlar os acontecimentos ao nosso redor, sempre podemos escolher como reagir a eles. É uma história de força, esperança e, acima de tudo, amor. Vale muito a pena assistir.